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Cervejas de Inverno

Cervejas de Inverno

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Kit do clube Seleção Cerveja prova que existe uma excelente relação entre lúpulos e cevadas com os derivados de laticínios

No Brasil as cervejas sempre foram associadas ao Verão, churrasco e petiscos de boteco – costume sempre estimulado por campanhas publicitárias. Por outro lado, o vinho é o escolhido como opção no Inverno e considerado fiel companheiro do queijo. Mas o crescimento do mercado das cervejas especiais tem mudado esta percepção e demonstrado a boa relação entre lúpulos e cevadas com os derivados de laticínios.

O clube de assinatura Seleção Cerveja preparou kit especial para o período mais frio do ano, o qual inclui os rótulos Rochefort 8, Kasteel Hoppy, Schneider Aventinus Eisbock e Schneider Tap 6, todos com potencial alcóolico acima da média e que provam as possibilidades de harmonização com queijos.

KASTEEL HOPPY – Fabricada pela cervejaria familiar Van Honsebrouck, fundada em 1900, é uma Belgian Blond Ale com 6.5% de graduação alcoólica. A coloração dourada transparente, com espuma cremosa branca, contém aroma maltoso com leve presença de lúpulo. O sabor é lupulado, mas não ao extremo, com corpo médio e final picante. Perfeita para iniciar a noite com um queijo Gruyere ou Emental. Uma curiosidade é que a cervejaria funciona desde 1986 em um castelo de 640 d.C., na pequena cidade de Ingelmunster (Bélgica).

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TRAPPISTES ROCHEFORT 8 – A Abadia Notre-Dame de Saint-Remy é o local de produção das sensacionais cervejas Rocheford na cidade homônima na Bélgica. Ali é um dos poucos monastérios que produzem as cervejas trapistas. O preparo fica por conta de monges beneditinos que seguem a Ordem Cisterciense da Estrita Observância – ou simplesmente Ordem Trapista. Além de cervejas, são produzidos queijos, doces e outros produtos que devem servir ao sustento da comunidade e obras de caridade.

O monastério existe desde 1230, mas a produção começou em 1595. Foi modernizada em 1952 e atualmente é a principal fonte de renda do monastério. Sob o ditado “uma cerveja fabricada com saber degusta-se com sabedoria”, são consideradas por muitos as “melhores do mundo”.

De estilo Belgian Strong Dark Ale e com 9,2% de álcool, a Rochefort 8 é complexa e especial. A cor é marrom escura e turva, com espuma densa de boa formação. O perfume é extraordinário, remetendo a frutas vermelhas, malte caramelado e condimentos. É uma explosão de sabores: ameixa, lúpulos, malte torrado e muito mais. Uma das minhas trapistas preferidas, muito complexa e marcante, ideal para acompanhar um queijo forte e marmorizado como Gorgonzola.

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SCHNEIDER WEISSE TAP 6 UNSER AVENTINUES – A Schneider Weisse é a mais antiga produtora de cerveja de trigo da Bavária, na Alemanha. Fundada por Mathilde Schneider em 1907, a Tap 6 é a mais antiga cerveja do estilo Weizendoppelbock do mundo. Fabricada conforme a Lei de Pureza Alemã (Reinheitsgebot), é considerada a “mãe das cervejas de trigo”, colecionando diversos prêmios internacionais.

Ela utiliza maltes de trigo tostados, característica do estilo, o que proporciona uma coloração âmbar, bem escura e turva, com uma espuma cremosa e duradoura. O aroma lembra chocolate, banana, uvas passas, além do malte tostado. A graduação alcoólica de 8,2% é muito bem inserida. O sabor é adocicado, com um pouco de torrado e caramelo. Vai muito bem com queijo Gruyere ou algo mais forte como Roquefort.

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SCHNEIDER AVENTINUS EISBOCK – Também produzida pela Schneider Weisse, elaborada a partir da Tap 6, esta Eisbock surgiu por acaso. Até a década de 40 na região da Bavária (Alemanha), o transporte da Schneider Aventinus era sem controle de temperatura, fazendo com que congelasse na viagem, separando a água e potencializando o álcool. Para recriar esta história, nasceu a Aventinus Eisbock, uma cerveja encorpada com incríveis 12% de alcoólica.

A cor é marrom, com espuma cremosa e persistente. O aroma lembra banana, ameixa e caramelo. Bem saborosa, é adocicada, mas não enjoativa, lembrando frutas como uva-passa e ameixas. Cerveja bem intensa que surpreende, mostrando o quanto complexo pode ser uma “cerveja de trigo”. Para fechar a noite com estilo, acompanha a sobremesa sem preocupações.

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