Receitas existem aos montes. No entanto, cada pessoa é capaz de fazer a mesma receita de uma maneira especial, única. Por isso a comida da vovó é tão lembrada. E não adianta, é difícil a gente tentar fazer o mesmo gostinho, o mesmo tempero. Ultimamente cobri alguns eventos em São Paulo e também visitei o restaurante Mocotó, do chef super carismático Rodrigo Oliveira. O baião de dois do garoto é fantástico, inconfundível, deve estar no sangue mesmo.
Mas como eu não posso ir lá comer o tal do baião de dois dele sempre que me dá vontade, fiz um aqui em casa, à minha maneira. Uma das diferenças, que aliás muitos podem achar um assassinato à comida nordestina, foi usar alecrim no tempero. Gostei. Ficou diferente e saboroso. Também usei manteiga de garrafa e dei uma seladinha no queijo coalho para misturar.
*Receita Baião de Dois à Minha Maneira
Essa receita não tem muito segredo e a quantidade de ingredientes varia do que a pessoa mais gosta. Eu coloquei bastante queijo coalho, pois amo. Você vai precisar de arroz, eu usei o parboilizado que é um pouquinho maior e eu gosto bastante, feijão fradinho, bacon fritinho, carne seca desfiada e salsinha e cebolinha no final.
Para duas xícaras de arroz eu usei 200 gramas de carne seca dessalgada e desfiada, cinco espetinho de queijo coalho cortados em quadradinhos e selados em uma frigideira (bem rápido se não faz casquinha que fica no fundo da panela). Além disso, também misturei duas xícaras do feijão cozido (mas fique atenta ao ponto do feijão, não deve ser mole demais). De bacon foram 100 gramas, picados em tirinhas. Misture todos os ingredientes com calma e no fim incorpore a salsinha e cebolinha a gosto. Para refogar o arroz eu usei um tempero feito com alho, sal (eu uso o light aqui em casa) e alecrim masserado.
Foto Patrícia Guimarães
