Meu nome é Vinicius! – (MUITO PRAZER) Sou formado em Marketing, 24 anos, Capricorniano e com a cabeça nas nuvens!! Também sou filho, amigo e apaixonado por cinema! A paixão que nasceu na infância (quando os filmes ainda eram em VHS), se tornou um hábito, e as horas na locadora uma verdadeira terapia. E a partir de hoje vou dividir um pouco dessa paixão com vocês, toda semana trarei um filme novo (sem contar o fim, é claro!), com a minha (não tão) humilde opinião sobre eles. Sejam bem-vindos, a sessão já vai começar. Shiuuuuuuu Estreando, o filme “Ela”.
“Ela” mais recente trabalho do cineasta Spike Jonze transforma solidão, amor e tecnologia em poesia.
A história escrita e dirigida por Jonze, diretor de “Onde Vivem os Monstros” (2009) e “Quero Ser John Malkovich” (1999), tem o ator Joaquin Phoenix no papel de Theodore, um homem triste e introspectivo, que trabalha escrevendo cartas a mão.
Em um futuro próximo, a tecnologia ganhou formas um pouco mais avançadas que as atuais, entre elas um assistente pessoal eletrônico — parecido com o sistema de voz Siri, da Apple —, que “fala” com o usuário por um ponto no ouvido, listando e-mails, compromissos e tarefas. Logo nos primeiros minutos do longa-metragem, o dispositivo é substituído pelo OS1, um sistema operacional consciente e dotado de personalidade própria.
Theodore compra um OS1 com personalidade feminina, chamada Samantha, nome que ela mesma escolhe após ler um livro de nomes em menos de um segundo. Com a voz sexy da atriz Scarlett Johansson, o sistema parece uma pessoa normal, vivendo em outra dimensão. Em pouco tempo, a solidão de Theodore encontra um refúgio aparentemente seguro em Samantha. Ambos se apaixonam e iniciam um “namoro”.
Cheio de imaginação, Jonze orquestra com talento todos os elementos da trama, de maneira sedutora, inteligente e divertida. Em um ano em que seis dos nove indicados ao Oscar de melhor filme são baseados em histórias reais a ficção desenvolvida pelo cineasta foi indicada em 5 categorias, incluindo a de melhor filme. Mais que um filme de amor futurista, “Ela” é cheio de dúvidas atuais, trata-se de uma história sobre relações humanas, do que é real e o que é virtual. Em um mundo onde as interações acontecem cada vez mais através da internet.
VINICIUS