Lançamento da Editora Senac São Paulo convida o leite a ponderar seu papel na sociedade e a refletir o valor das suas escolhas
Carlo Petrini é reconhecido mundialmente por criar o movimento Slow Food, associação internacional sem fins lucrativos que, desde 1986, é comprometida em valorizar os alimentos, respeitando quem os produz, em harmonia com o meio ambiente e os ecossistemas. Para disseminar a filosofia, o italiano apresenta uma nova edição da obra Slow Food: bom, limpo e justo .
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O livro inicia com um pedido: Calma. O autor pede para o leitor desacelerar, apreciar as pequenas coisas e repensar a era da velocidade na qual estamos vivendo. No decorrer da obra, são analisadas as relações entre pessoas e natureza, sustentabilidade, dimensão local, cuidado ecológico e valor do alimento no centro da existência. Em cada capítulo, Petrini apresenta uma série de diários com experiências vividas por ele, que traça um paralelo com as teorias desenvolvidas no livro.
A obra preconiza uma nova gastronomia. O autor sugere que o gastrônomo tem o papel de ‘coprodutor’: ser uma pessoa ativa na mudança do planeta, rejeitar alimentos provenientes de exploração humana, de meios de transporte poluidores em excesso e de empresas que arruínam culturas locais ao se instalarem nas comunidades.
O objetivo do livro é conscientizar o leitor nas suas atitudes, para que o mundo seja mais justo e sustentável, onde globalização seja sinônimo de intercâmbio entre culturas distintas. Para que agricultores e pecuaristas voltem a ser os donos da terra e acabar com a exploração humana ou ambiental.
Com este lançamento, a Editora Senac São Paulo convoca o estudante de gastronomia, o chef renomado e o leitor em geral a ponderar seu papel na sociedade e o valor das escolhas. O livro possui 272 páginas e você pode comprar online por R$62 no site da Editora Senac.
Sobre o autor
Carlo Petrini é presidente internacional do movimento Slow Food, que fundou em 1986. Em 2004, foi considerado pela revista Time um herói europeu do nosso tempo na categoria “Inovador”. Em 2008, foi o único italiano listado entre as “50 pessoas que podem salvar o planeta” pelo jornal The Guardian. Em 2013, recebeu do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) o prêmio Campeões da Terra, o principal reconhecimento na área ambiental concedido pela ONU.
