Milhares de imigrantes italianos de todas idades decidiram atravessar o Atlântico em busca de uma vida melhor. Contribuíram para formar a nação que somos hoje e sua cultura está presente no dia-a-dia do brasileiro. Massas como a pizza e a macarronada parecem hoje tão brasileiras quanto a própria feijoada.
E para acompanhar uma bela massa, nada melhor do que o italianíssimo polpettone (alguns dizem que é brasileiro), um bolo de carne italiano radicado no Brasil há muitos anos. Por aqui temos algumas versões como a almôndegas e dá pra dizer também que os

hamburgueres são primos do polpettone. Enfim, o que não dá pra negar é que os polpettones são uma delícia.
Essa versão é do chef Sandro Duarte, professor do Centro Europeu (escola de profissões e idiomas). Ele contou que a primeira citação do polpettone como receita foi em 1557, em uma publicação chamada “Libro Novo”, do grande chef italiano e professor de gastronomia daquela época,
Cristoforo Messinburgo. “Nessa época, ele já ensinava que o polpettone tinha de ser grelhado”.
*Receita
– Ingredientes
· 500 g de carne moída (patinho ou alcatra)
· 1 linguiça colonial
· 150 g de bacon
· 2 dentes de alho amassados
· 1 pão francês dormido
cheiro verde, pimenta-do-reino e sal a gosto
· 1 gota de pimenta malagueta (ou a gosto)
· 100 g de queijo coalho
· molho de tomate
· opcional: azeitonas pretas, tomate e orégano
Para empanar você vai precisar de farinha de rosca, farinha de trigo, três ovos e uma lata de óleo de milho para fritar.
*Mão na massa
O chef explicou que é preciso moer a carne com o bacon e a linguiça. Acrescente o pão umedecido em um pouco de água, o alho picado e o cheiro verde e tempere com sal e pimenta. Recheie com o queijo coalho e empane, passando na farinha de trigo, ovo batido e farinha de rosca. Em seguida, frite em óleo até ficar dourado. Coloque em uma forma e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 15 minutos. O chef deu uma dica: cuidado com o tempo de forno para não ressecar o polpettone.